la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

[ mesmo que a medo ] [ a perder-me de vista a cada pensamento porque já lá vou, noutro sítio qualquer ]



sinto. este coração está no sítio primitivo. que é de onde nunca saiu para voltar. da cabeça que lateja. por entre espasmos, os restos deste corpo reúnem-se. a expulsão das peles mortas é visível pelo chão do espaço. gera-se uma espécie de saudade do cheiro dessas peles. porque são tão animais. porque estiveram no sal. porque são resíduos de convulsões. aparece, como que por geração espôntanea, a memória de convulsões que me foram vividas em mim. convulsões finais das que disseram que é possível morrer por se ter vivido no tempo. o corpo, este, está descomprimido. talvez por isso, deixa acontecer um pensamento de tipo - pedaços soltos. não quero organizar este pensamento. fica assim. não à manipulação! isto é o que se pensa agora: o tempo, forma de expressão para se passar pela vida. a vida, pedaços de organismos que saem por comando dos cérebros. em movimentos-vôo ou silêncios. sobre a protecção dos cérebros, ali, li. são conselhos senhores, são conselhos! Be careful whose advice you buy, but be patient with those who supply it.... Do one thing every day that scares you.


photo de Marina Nuñez

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Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro