la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

onde termina

fez-me evocar a ausência de árvores

foto

são muitas as palavras contidas

a da morte

a da fala

e a da vida.


Maria Toscano



do monstro falando

«Poema pouco original do medo

O medo vai ter tudo
pernas
ambulâncias
e o luxo blindado
de alguns automóveis
Vai ter olhos onde ninguém o veja
mãozinhas cautelosas
enredos quase inocentes
ouvidos não só nas paredes
mas também no chão
no teto
no murmúrio dos esgotos
e talvez até (cautela!)
ouvidos nos teus ouvidos

O medo vai ter tudo
fantasmas na ópera
sessões contínuas de espiritismo
milagres
cortejos
frases corajosas
meninas exemplares
seguras casas de penhor
maliciosas casas de passe
conferências várias
congressos muitos
ótimos empregos
poemas originais
e poemas como este
projetos altamente porcos
heróis
(o medo vai ter heróis!)
costureiras reais e irreais
operários
(assim assim)
escriturários
(muitos)
intelectuais
(o que se sabe)
a tua voz talvez
talvez a minha
com a certeza a deles

Vai ter capitais
países
suspeitas como toda a gente
muitíssimos amigos
beijos
namorados esverdeados
amantes silenciosos
ardentes
e angustiados

Ah o medo vai ter tudo
tudo
(Penso no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)

O medo vai ter tudo
quase tudo
e cada um por seu caminho
havemos todos de chegar
quase todos
a ratos»

Alexandre O'Neill


'cause nothing's perfect?

Today's Strip

fisiologicamente falando

- o que tens?
- nada!, respiro.

go'morning!

tão cedinho, o dia mal amanheceu e já ouvi a máxima antes do 25 de Abril é que era
Charlie Brown

porque sim (também, porque não)

«És de novo uma fonte
Em tuas veias ouve
Quem não foste.»

David Mourão-Ferreira

Hey, Scorpio


promise? freedom? whom?












Who Imprisons Me With The Promise Of Freedom, Elena Ray

UuuuuUUUUUuuuuuUuuuuuuu



fantasmas do passado, obrigada por me lembrares como se chamam
(o que são)

FIM

alguns fins nunca chegam a ser devidamente identificados


Staring at my hands

Millworker

Now my grandfather was a sailor
He blew in off the water
My father was a farmer
And I, his only daughter
Took up with a no good millworking man
From Massachusetts
Who dies from too much whiskey
And leaves me these three faces to feed

Millwork ain't easy
Millwork ain't hard
Millwork it ain't nothing
But an awful boring job
I'm waiting (on) a daydream
To take me through the morning
And put me in my coffee break
Where I can have a sandwich
And remember

Then it's me and my machine
For the rest of the morning
(and) the rest of the afternoon
And the rest of my life

Now my mind begins to wander
To the days back on the farm
I can see my father smiling at me
Swinging on his arm
I can hear my granddad's stories
Of the storms out on Lake Eerie
Where vessels and cargos and fortunes
And sailors' lives were lost

(Yeah), but it's my life has been wasted
And I have been the fool
To let this manufacturer
Use my body for a tool
(I'll) ride home in the evening
Staring at my hands
Swearing by my sorrow that a young girl
Ought to stand a better chance

So may I work the mills just as long as I am able
And never meet the man whose name is on the label

(still it's)me and my machine
For the rest of the morning
And the rest of the afternoon (and on and on and on...)
for the rest of my life

James Taylor

so praise da lord!


Hey you

Hey you,
Out there in the cold,
Getting lonely, getting old,
Can you feel me?
Hey you,
Standing in the aisle,
With itchy feet and fading smile,
Can you feel me?
Hey you,
Don't help them to bury the light.
Don't give in without a fight.
Hey you,
Out there on your own,
Sitting naked by the phone,
Would you touch me?
Hey you,
With your ear against the wall,
Waiting for someone to call out,
Would you touch me?
Hey you,
Would you help me to carry the stone?
Open your heart, I'm coming home.
But it was only fantasy.
The wall was too high, as you can see.
No matter how he tried he could not break free.
And the worms ate into his brain.
Hey you,
Out there on the road,
Always doing what you're told,
Can you help me?
Hey you,
Out there beyond the wall,
Breaking bottles in the hall,
Can you help me?
Hey you,
Don't tell me there's no hope at all.
Together we stand, divided we fall.

Pink Floyd



desabafo desorganizado # 2 (será normal?)

será normal? acho que me fazem esta pergunta todos os dias (nos dias inúteis, digo) será normal? será normal que as pessoas gostem mesmo de ser robots?


grrrrrrrrrrrrr acabo de fazer contacto com uma colega de trabalho no sentido de resolver uma pequena situação (pequena para nós, os ditos profissionais) (grande, de grande impacto para o cliente), como dá trabalho remeteu-me para o Sr.XPTO pois não devemos furar as redes formais de comunicação nas instituições. CARAGO! é só uma achegazinha e... ZÁS! um pouco de paz de espírito para outrém. mas não, não pode ser. eu não aceito isto. pá! faço o que me pedem, escrevo tudo como uma menina bonita, até faço de secretária, mas não aceito que não se possa acelerar um pouquito as coisas. enfim, talvez não me esteja a explicar muito bem, teria de contar o que foi.

dou comigo a perder a frontalidade, não confrontei a minha colega, dizendo-lhe que podia ser um pouco mais eficiente/solidária bláblá. dou comigo a perguntar: será normal? estarei a perder a garra? estarei a ficar passiva? será normal?

jázinho!

«já não é hoje ?
não é aquioje?

já foi ontem?
será amanhã?

já quandonde foi?
quandonde será?

eu queria um jàzinho que fosse
aquijá
tuoje aquijá.»

Alexandre O'Neill






The Origins Of Taboo, 2002 - Elena Ray


faço assaltos a ele, gostei de ir percebendo
nunca tem medo de dizer a palavra
amor

On the turning away


On the turning away
from the pale and downtrodden
and the words they say
which we won't understand
" don't accept that what's happening
is just a case of others' suffering
or you'll find that you're joining in
the turning away"

It's a sin that somehow
light is changing to shadow
and casting it's shroud
over all we have known
unaware how the ranks have grown
driven on by a heart of stone
we could find that we're all alone
in the dream of the proud

On the wings of the night
as the daytime is stirring
where the speechless unite
in a silent accord
using words you will find are strange
and mesmerised as they light the flame
feel the new wind of change
on the wings of the night

No more turning away
from the weak and the weary
no more turning away
from the coldness inside
just a world that we all must share
it's not enough just to stand and stare
is it only a dream that there'll be
no more turning away?
Pink Floyd

so... it's raining, hey?


at toothpastefordinner.com

diagnóstico: nó de garganta

motivos vários levavam à paciência para ler os livros de Daniel Sampaio, por esses dias acabava de sair o "Lições do Abismo" que li imediatamente. o livro ainda estava por arrumar quando ela foi lá para casa. tinha 16 anos. repetia pela segunda vez o 10º ano e era certo que iria reprovar novamente. fechada como uma concha. mas os gritos, eu sempre tive a impressão de ouvir. aos 5 anos todos lhe gabavam a capacidade de boa disposição. aos 7 anos todos lhe gabavam a capacidade de sorrir ao ver chegar a casa a embriaguez. aos 10 anos todos lhe gabavam a capacidade de ajudar na lida da casa. aos 12 anos era criticada por ser preguiçosa, adolescente, digo, criticavam. [frustração. não interessa.(!?!)] aos 5 anos a sua gordurinha era graciosa. aos 12 anos a sua gordurinha era gordura. aos 16 anos a sua gordura era celulite. e. e. e. (interessa.) interessa pois! ela quis. fomos lá. ela gostou. ela disse que ouviu falar a sua linguagem. houve um alerta. cuidado! cuidado! ouvi um grito. ela nunca fugiu. fugiu. aos 16 anos, ainda, voltou e vi um sorriso diferente do que era gabado aos 7 anos. aos 16 anos, ainda, acordei-a, numa manhã qualquer - M., M. (a minha cabeça sem saber: como se diz isto?) M., o teu pai... e ela voltou. chegou a um qualquer sítio que eu nunca soube. aos 17 anos a vida afastou-nos e lá ficou o saco com a prenda, pendurado à porta, a uma porta. (um idiota qualquer disse que quando o seu deus fecha uma porta abre sempre uma janela, mas... os gordos? como saltam uma janela, os gordos?) a distância geográfica trouxe a distância do coração. aos 18 anos não fugiu. fugiu. a maioridade que a lei lhe ofereceu, aproveitou-a. aceitou-me para café (à causa de eu não lhe ter oferecido porrada). um café. um gelado. e eu só a conseguia buscar na memória, aos 3 anos a mostrar aquelas cuecas de bordados. e o meu pé colou no acelerador. nada mudou de velocidade. a Natureza não deixou (?). (impotência) o que... (?) mas. então. e depois? a vida chamou-me a afazeres da saúde familiar. (o medo voltou.) e quando virei de novo as costas, ela já não estava lá. voltou. decidiu da sua decisão. hoje decide o que a lei lhe permite. e não fugiu. e o que eu queria não conta, mas eu queria tanto que ela fugisse. as gargantas dão nós (é verdade), nessas coisas anatomia, fisiologia ou patologia, não nos ensinam isso.

ver o mundo mudo

mudo significa não ser capaz de emitir som. hoje queria que o mundo não emitisse sons, parecer um filme mudo, digo, apenas expressivo. (apenas?!) às vozes, não as queria ouvir, à chuva, ao vento, também não. perdi o meu chapéu impermeável, lá peguei no chapéu de chuva, perdi-o também, perdi-o é como quem diz, deixei-o num balde, à entrada duma loja, quando o fui buscar de novo, ZÁS!, "espero que tenha sido alguém a levá-lo por engano", verbalizei para mim, ao que uma senhora bem intencionada me aconselhou "agora escolha um e leve-o também" (!!!). enfim, ver o mundo mudo, eu bem disse que não queria ouvir as vozes. gosto de apanhar molhas, mas hoje fui mais responsável, pensei nas gripes e nas pneumonias, lá entrei num café para não ficar ensopada. bebi um café que não me apetecia e deixei o bolo que também pedi e não me apetecia. na mesa ao lado a conversa entre pai e filha não queria ouvir. pai a viver separado da filha, levou-a a um café para um lanche, a conversa divorciada das vidas separadas, o ar da filha de quem não quer estar ali, o ar do pai de quem gostaria de estar com a filha onde ela gostaria de estar, como, digo, como gostaria de estar. a grávida que bebia um copo de leite, "morno", pediu ela. o escritor que tinha a página a meio de palavras escritas a preto. o casal de namorados a lanchar em silêncio. os turistas que reavivaram a memória. chuva, muita chuva, fria, havia quem estivesse a trabalhar à chuva, muito vento. foi aí que o mundo ficou mudo.

antípodas

ALCHERINGA
(In the Beginning)
Nude, smooth and giant huge,
The torsos of the gums
Hold up the vast, dark cave
As the great moon comes.

The land, the myths go back
Back to a time unknown
Chaos that had not word
Nor image carved on stone.
Cyril Havecker

PLATYPUS

Platypus
Louise Bolt, acrylic on craftboard
This painting represents the platypus that inhabit the many rivers that surround the Forster region. The small dots represent the rivers and the circles show the burrows that line the river banks where the platypus makes their home.

afinal, Shunt,
o poema que deixaste de Cyril Havecker, não era isento,
sabias que falavas dos meus antípodas!
:)

apetece-me:

Londres
(as espirais estão presentes todos os dias)

The Monument Stairs

The Monument Stairs
picture: www.artofthestate.co.uk

Pessoas e a blogosfera

bonsdias! porque se fala nos efeitos da net, talvez. porque é preciso estar alerta para a informação obtida nesta rede. porque é um veículo livre para muitas coisas. porque cada um tem de ser um utilizador consciente. blábláblá, deixo o resto para Umbertos Eco e companhias, não é disso que quero dizer agora. é das pessoas corpo, pessoas rosto e sorriso, pessoas amizade (sim, eu disse amizade) que a blogosfera me tem trazido (sim, talvez tenha acordado lamechas). conheci a blogosfera através de um blogueiro (blogueiro baldas, diga-se, pois poderia presentear-nos com mais posts), na altura não se identificou, e foi só à custa de chantagem que consegui saber quem ele é (fiz troca: eu digo-te como assino se tu me disseres como assinas, e foi assim que recebi um mail para câmbio). daí, "fiz" links, cheguei a ela (digo sim, uma das pessoas que faz parte do meu círculo mais interior, sim, fiz uma amiga na blogosfera), cheguei a ele (sim, um amigo, também parte desse círculo), cheguei a um fórum donde conheço uns tantos por quem também tenho amizade, ainda me espanto quando penso que é possível esta empatia por pessoas que se conheceram através de um monitor. algumas elas e alguns eles - o que tem de ter cuidado a ler para não se enganar (atenção gaijo! é herdeiro universal, não é padeiro :P); a que lê lê sem parar, só pára quando um avião a deixa de pernas para o ar!; a que é madama e me deixa sempre bem disposta; a que mata carrapatos; o que está louco por causa da música; o que cita; o madamo, que é ele (e não o madamo) e ele é um querido; a que me deu o Manjerico; a que se diz piquena; aquela que raramente aparece, com quem senti a empatia através do espelho retrovisor do carro; há a que, além da música, diz que é para rir; há um (e isto são coincidências?!...) que está ligado a um dos sítios onde vou aplicar essas coisas que me tentaram ensinar; há um castor que também desaparece de vez em quando; há outros naturalmente maus e seus, digamos, agregados :P. (espero não me esquecer de ninguém) enfim, há também os que commentam. é a blogosfera e já me trouxe o suficiente! goste d'ócêzes!

desabafo desorganizado

e ainda hoje é só segunda-feira, poderia pensar, mas nem por isso é o que importa. importa o que se passa nestas salas. importa o que deixam aqui. importa o que levam. importa se trazemos. eu avisei que seria um desabafo desorganizado. importa as lutinhas nojentas de poder que não favorecem a ninguém (excepto a dois ou três egos idiotas). importa, ou nem tanto, o buraco esponjoso que se sente abrir no peito. importa que eu possa vir despejar para aqui. importa receber lomos simpáticas. importa receber sms's e trrriiiins assim's. importa que nos castiguemos (?). importa alguma coisa? importa? às vezes esqueçemos. quase nunca esqueço que há uma coisa que realmente importa. se fôr sincera, digo que esqueço em micromomentoszangados depois, começo a escrever palavras e passa

méééééé :D

it's still a day, isn't it? # 2

'cause I'm so away I don't even have the means to know, I don't feel able to acknowledge the day. what the **** it doesn't even matter to acknowledge today. I'll just be a robot and then fall into the couch, look at the cat and forget as much as memory lets me. my mistake, sorry, didn't say what. forget the black stuff and wait for stillness.

bomdia!


it's gonna be a day anyway # 2

'cause it's gonna be a day anyway, another day, you away, way not say?,
about that portuguese word

exercício: o indizível de nós # 2

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失楽園回帰図

Yoshiro Tachibana, Regresso ao paraíso perdido

exercício: o indizível de nós

(obrigada pela noção do dizer, M.)
um/do/o indizível dizível de nós. nós que somos. nós que fomos. nós cada um. nós que nos olhámos. o nosso silêncio. os nossos silêncios que nos disseram não querer aquela fotografia. os nossos silêncios que foi o nosso silêncio. nosso silêncio a dizer a destruição daquela fotografia abominável por não aguentarmos tal realidade. nosso silêncio que foi um grito de liberdade. liberdade limitada por nós cada um 1 / 1 / 1 / 1 / (1). o todo não a soma de partes. e os olhos do coração ao olhar aquela fotografia reflexo. reflexo não era não foi. o futuro passado tirou a fotografia fatal de saber 1 dos uns de nós fora do amor. esse 1 assim reflexo de um nada doloroso nesse dia. e veio a morte. houve um dia um 1 que recusou a morte e passou a fantasma. um 1 que não teve tempo morreu. viveu a morte. esse 1 acabou a morte. agora as partes não o todo. agora outro nós que é nós não outro nós. nós o todo. morrer ser fantasma ou outra qualquer parte de vida.

acção: nulo

saudades / medo / zanga / saudades saudades segredo / aborrecimento compromisso cumprimento responsabilidade responsabilidade acção: nulo / saudades saudades saudade saudades saudade /saudades saudades saudade saudades saudade saudades saudades saudade saudades saudade / e isso aquilo acção: nulo / quase ódio talvez ódio ódio mesmo(?!) / ai / além e aqui acção: nulo / alémaqui acção: acção! / zanga raiva / isso: raiva / raiva / não: saudades saudades saudade saudades saudade / recolher / recolher obrigatório do obrigatório melhor senão medo zanga raiva ou até ódio / ódio: porque não? / porque talvez não
não sei
(segredo? não, mas segredo)

muttscomics.com

A bored little goldfish.

Name : Sid Companions : Millie, Frank Favorite Food : Fish food Obsession : Freedom

Best Friend : His reflection Quote : "I keep thinking it's Tuesday."

it's still a day, isn't it?

antes do lusco fusco, antes de me poder recolher,
tive de enfrentar mais algumas das situações que não são mais do que
os atropelos que os humanos se fazem uns aos outros
deve haver uma ligação, (existe mesmo!)
e à medida que escrevo isto vou percebendo... apetecia-me rever:

obsessão: mãos. #2



"Assim foi que ele à mão direita,
impôs disciplina:
fazer o que sabia
como se aprendesse ainda..."

João Cabral de Melo Neto

"Chego, então, agora, à mão dominante, a que redige e trabalha a determinação, a que revela os sinais do presente, a que vaticina, a que indica o percorrer e o existido e à outra que está pousada dentro, a do silêncio e a do inconsciente, a que olha circundante o herdado e o adquirido."

Eduardo White
in O Manual das Mãos de Eduardo White,
Ed. Campo das letras
The History of an Alien with Cold Hands, Eunsu Kang

! URGENTE !

PECISAMOS DE LAR PARA ESTA CADELINHA

esta cadelinha foi recolhida na estrada nacional no passado Domingo e precisa urgentemente de um lar

é muito simpática, fez a viagem de carro muito sossegadinha e nunca mostrou comportamentos agressivos

(está avaliada por médico veterinário, que indica que tenha cerca de 3 anos)

por favor tentem lembrar-se de alguém que gostasse de uma companhia simpática e sociável

CURIOSIDADE – Factos revoltantes acerca da realidade do nosso país

Uma vez identificada como um animal vadio/abandonado por outro condutor que também parou no local em que foi recolhida, e por peregrinos que passavam, trouxemos a cadelinha para Coimbra e dirigimo-nos directamente à Associação Municipal de Protecção Animal (junto ao Choupal), onde não havia ninguém para nos receber nem qualquer contacto de urgência afixado*, no nº 12118 da PT nenhum dos números identificados- associações ou ligas de protecção animal, nos respondeu (nem havia números verdes!). A lógica fez-nos dirigir à PSP que nos disse não poder recolher a cadelinha e nos indicou uma clínica privada que nos poderia ajudar!

É daí que nos dirigimos a essa mesma clínica, ligámos para o nº de urgências indicado e, em cerca de 10 minutos, o Sr. Dr. Hermano Pina estava a receber-nos (um bem haja!), avaliou a cadelinha, preparou-lhe uma cama e deu-lhe comida! (é lá que se encontra a cadelinha)(não identificamos a clínica para não provocar publicidade que leve até lá pessoas com animais abandonados para recolher)

Não nos conseguimos conformar que não haja um entidade oficial que assuma esta papel – ou?!... existe mas só assumem aos dias úteis em horário laboral?!!! REVOLTANTE!

*é de realçar que à porta desta mesma associação encontrava-se um cão atropelado, deixado por alguém que o assistiu, e que possivelmente só foi tratado na 2ª feira!!!


menos mais


"Cada vez mais eu escrevo com menos palavras.
Meu livro melhor acontecerá quando eu de todo não escrever."


(Clarice Lispector)

Outono

gosto de todas, esta é a minha estação preferida

La Forêt d'Aizenay, France

ela diz muito bem o Outono


I'm sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com












































Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro