la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

watermelon brain

o calor está aí, em grande, mas falta qualquer coisa para que calce as alpercatas; o manji foi descobrir as fitas da árvore de natal e destruiu-as, o que me causa alguma estranheza - como se fosse um exercício a desfazer os tais natais passados, o tapete de sisal parece uma mulher que usou daqueles pós para abrilhantar a pele; viva! já há melancia!; receber os bons dias da primeira pessoa de quem nos lembramos ao acordar; vira o disco e toca o mesmo - Caetano, Chico, Vinicius e Tom; rever Intimidade; não rever Lost in Translation; A Verdade, do José Luís Peixoto*; pondo de lado o conceito defeituoso da perfeição, sentir os defeitos todos à flor da pele, xô!; os calhamaços ali a sussurrar por mim, mas faço-me mouca, que esperem, ora!; podia vestir a minha saia preferida, mas... e as alpercatas?; saudades de Quiaios; há que assassinar saudades; viva! já há melancia!


Cats and Watermelons, Gabriel Orozco

* tu és bonita.
tu és feita de sol.
eu amo-te.

I'm sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com












































Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro