Entretanto, a pessoa pausa um bocado olhando a agenda do ano cessante. Continua:
(nova pausa)
Estou apenas a preencher páginas porque a insónia deu lugar a este estado de quietação balbuciante. O pensamento não encontra método por onde encetar o sono, é a cabeça, salta entre ideias que não chegam a emoção consolável. Então escrevo numa laia tecnocrata a desgastar-me no tempo intermédio. Parcos minutos restam até reiniciar. Decido e ajo: passo as poucas páginas e encontro o dia referente às próximas horas onde registo o plano da labuta.
É apenas isto, o entretenimento da linguagem.