la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

Passear a minha impavidez diante o teu sono a sangue-frio.

Fiz o que pediste
na tua humanidade. Não sabes,
dormias
ouvi em meu nome
aflito quase foste um impulso acordado dentro do meu sono que te faria repetir nomes femininos. Muitos.
Isabel. Joanna. Paula. Christina. Sophia. Cassandra. Lilly.
Maria de Fátima.
Maria do Céu.
Maria da Terra.
Maria Gaiteira. Maria Maria Maria.
A lenga-lenga acordou-me
e eu disse estou
aqui foi só um sonho.
Um sono.
No impulso não te acordei. Repetias o meu nome em segunda ressonância previamente planeada
fui afinal fantástica
embalada no despertar.
Éramos nós
eu e o teu sono.



(apertei os lençóis e a terra era
tudo verde húmido, valendo-me
outra vez a redenção no teu corpo. É.
Ouvi-te o que pensei seres tu o teu corpo a valer-me
um pranto pelo meu nome.)

Então foi
a segunda vez que me pronunciaste eras o mesmo que tomara
nos meus braços impedi
quis parecer o teu sono
impus sossego
nas minhas pernas em nome da minha fortuna.
Imperturbada.
A tua voz durou.




Muitos
nomes femininos. Isabel. Joanna. Paula. Christina. Sophia. Cassandra. Lilly.
Maria de Fátima.
Maria do Céu.
Maria da Terra.
Maria Gaiteira. Maria Maria Maria.


I'm sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com












































Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro