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Lavado o teu corpo todo com pus a sobressair
à pressa saltaria de trás para a frente a agarrar
a vida toda que era o resto afinal certeiro final
a razão a falar dizer coisas sobre a terra e nós
bichos amorfos compostos a virar como húmus
lavados. À lentidão dos olhos a engolir soluços
lavado o resto da tua língua órfã lambida do
útero que me não foste e plantaste. Lavados no
pesadelo de cabelos molhados da almofada a
amortecer a queda do sono sujo. E eu a cair.
Um dia odeio isto tudo viva. O meu pesadelo é
quero morrer antes de tudo. Desencontros e são
fugas, já me ultrapassaram. Odeio a minha dor.