la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

conciliação, apregoarei às árvores inteiras que és tu

Não há orvalho que te oiça
não puxas amorais pulmões
poderia profetizar 9 pedras
rosadas paredes de cometas
diria poderia um dia nunca
partirá a pedra deste punho.
Com olhos de fel luz o espelho
ao ardume da castidade suada
a cal saudosa na mãe, entende.
Querida, cuida árvores inteiras
cresce os teus fonemas sem baba
(fecha a boca). As minhas pazes
em que mão as tens? Entreabre
por favor pinga-me a tua vida
alegra-te –me por favor lava
o castigo fora minha posse a
arranhar-te a luz. Carne. Asa
da minha outra carnificina.
Deglute, é tua a minha desunião.




The magic that is me #3, Cornelie Tollens
2000

I'm sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com












































Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro