A bolota bate na perdigota. O povinho julga
que ordena. Batem miúdos girinos. As suas
cabeças dão cambalhotas aos estratagemas e
o vence o quê? A náusea. Enfastiado silêncio
damos. Afinal, quantos passos para à frente?
As mãos cheias de eczemas não servem para
conspurcar consciências. As frases curtas serão
sucessos perante travões ameaçadores de esboços
da vil coerência. Sim. Não. Nunca talvez jamais
não sei. É certeiro o percurso até à parede já foi
percorrido. Esta pedra, guardo-a para a colecção
que construirá um muro no final. Doçura não está
nos versos do futuro a queimar vinganças. Regras
aperfeiçoam-se a par técnica da tortura grátis ao
interior alheio. Em prol da sentença humana sobre
O poderio.
Desinfecta-se a cara do cuspo infectado, nascido
grunhido não-primário criado à imagem de seus
pais. Um passo para fora. A bolota bate na perdigota,
a perdigota desanda para comprar mais um cadeado.
A bolota apodrece de tão gorda, consumida de si
ditada afinal popularucha a desconfiar das luzes
que incidem na sua sombra e a repetir provérbios
sem saber ler. Desfeitas sem razão dobradas são.
Desconfia-se do futuro, recordando-se o passado.
Study after Velazquez's Portrait of Pope Innocent X, Francis Bacon
Sim, m'lher, tb penso que este vai bem com isso.
Infelizmente, não tão longe (nem tão diferente) vai bem com outras coisas