O fresco da manhã hoje estava mais seco. Dormi mais de três horas completas, sinto o descanso. Compus o roteiro do dia, planeei fingir tudo até à exaustão. Espero aguentar-me à bronca.
Não tencionava auxiliar pessoas a fazer bochechos com elixir diluído.
Já seria tempo de exercer o direito ao pequeno-almoço sem insurreição no estômago.
Passaram duas horas e dez minutos, abre-se um intervalo. Uma coisa absurda. Escrevo com um intuito bem claro: alcançar um pouco do que reste do fresco da manhã. Como não resta, componho o substituto com palavras.
Sinto as articulações a descoserem-se. Esta é a sensação-mor da manhã.
Possivelmente serei a única a quem conseguirei fingir com êxito, mas isso não me intimida. Dormi mais de três horas completas, sinto o descanso.