la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

livros

Tenho-me encontrado comigo a espaços. Os últimos meses voaram, e eu com eles. Regresso por instantes, mas logo me agito por outras águas. Não cometerei a heresia de dizer que não tenho tido tempo para mim, mas a minha cabeça… não a tenho conseguido agarrar. Vá, não começarei com uma via-sacra de lamentações sobre tempo para ter tempo. O Carlos e o Hugo, chamaram-me à cabine de leitura e eu não me esqueci, aqui estou para juntar dois posts num, sobre leituras…

#1 Lidos - Costumo ter vários livros na mesinha de cabeceira, ultimamente não, tenho uma lista-de-espera de fotocópias espalhadas pela casa e pelo carro. Ando às voltas com o Al Berto, e tenho dado umas rapidinhas com o James Joyce - Retrato do Artista Quando Jovem. Não posso penar sobre o passado recente de parcas-leituras-pelo-puro-prazer, o que (me) interessa é que se avizinham as férias (está quase! está quase!), para o que já tenho The Dying Animal do Roth e 1984 de Orwell, conto também levar comigo a Maria Velho da Costa, o Vila-Matas, o Herberto Hélder e mais Al Berto.

#2 blogs-que-gostarias-de-ver-em-livro, porque tem que ver com as leituras, vou pegar nesta corrente e desabafar para aqui as minhas fantasias bloguísticas. Um blog é um blog é um blog, mas, sim, há alguns que gostaria de ver em livro (ou pelo menos partes) e são eles:
Sob(re) a Pálpebra da Página, pela beleza não só da escrita de que gosto muito, mas todo o arranjo com as imagens e porque aprendo sempre alguma coisa neste blog, só faria sentido (t)lê-lo em livro.
Gostaria de ter um livro das ilustrações da Cláudia e uma edição impressa das fotografias da Sandra.
Um dia sei que terei um livro da poesia da Maria e um livro da poesia do , e um de contos do Paulo. Bem, do António, já podemos ter livros, mas este diário propriamente dito também não ficava nada mal em livro.
Ter sempre estas personagens todas à mão também era muito bem pensado.
Outro blog que eu queria muito ter em livro era o ser mutante porque o safado do Carlos anda sempre numa de apaga e refaz (quer dizer, já nem lhe toca há não-sei-quantos-meses... ), assim eu tinha o livro guardadinho em casa e ele não podia apagá-lo
Pronto, porque acho que o conteúdo de qualquer destes blogs estaria à altura do papel e também pela possibilidade de um dia deixar de ter acesso a estes mesmos blogs (e a muitos outros), gostaria de os ter em livro... com direito a autógrafo, claro!

[ este trilho ]

Usas os olhos a desviar os teus sentimentos doutras dores. Eu sei. Sou e penso que sei. As tuas mágoas estão requintadas, quase não se parecem. Enfeitámos tudo de maneira a que o olhar, desviado e agora apático, usufrua de bem-estar. Fingir não foi má ideia. Assim chegámos ao olvidar completo. Podemos, mas não carecemos de dizer adeus.

Imaginem aqui uma foto azul com brisa. O colo. 'Muitos' braços e sono. Sol na pele. Bom fim-de-semana, gente. J

começar

o dia com os meus blogs: ele voltou! :)
Naoki Mitsuse

[ cruel fantasia ]

Estava tudo turvo. Quando pus um pé no chão, caí. Tropecei no meu cabelo, demorei ainda algum tempo a desembaraçar-me do emaranhado pernas-cabelo. Seria complicado levantar-me para percorrer os 2 m até à casa de banho, gatinhei. Trepei a sanita, descansei. Foi um acordar difícil. Sentada, respirei fundo e retomei o amanhecer.
Na verdade, não é complicado se nos concentrarmos, retomar para corrigir. Remediar. Como sempre, havia gente à minha espera, reagi. Agarrei as pernas com força, os dedos ficaram vincados. A pele estranhamente grossa, espessa, as minhas pernas. Coiro. Palpei os braços, flácidos. Não me olhei ao espelho, evidentemente. Exercitei os braços, não para a flacidez mas para esta danada dor que grela nos ombros. Continuei, sem querer aperceber-me dos meus pensamentos. Continuei automática a toda a força. Já sabia que não resultaria. Não dei pelas restantes tarefas: xixi, duche, lavar dentes, cremes, cabelo (como não dei por essa tarefa tão infrutífera?!), escolher roupa, vestir roupa, cereais, gato, comida do gato, água do gato, arrumar a pasta, escolher cd’s, dizer-vos “bom-dia” e “até logo”, e mais algumas palavras, gestos, beijos. Não estavam, bem sei.
O que não sabem é que vos desejo os bons-dias, todos os dias, antes de dar as 3 voltas à chave da porta da nossa casa. Todos os dias vos imagino a sorrir-me lá de dentro quando vou embora com o meu corpo. E eu a sorrir.
Todos os dias vou embora porque pus gente à minha espera neste imbróglio que é a minha lida.
Afinal, hoje não há gente à espera. Vou embora. Hoje vou buscar-vos.

[ a agarrar imagens sem complicações ]

Estou aqui, quieta, a ver se não foge a imagem. Escrevo esta imagem. Estou quieta.
Na casa da praia. Acordei sozinha, devagar. E ainda não articulei palavras. Vesti a camisola por cima da camisa de dormir. Calcei meias grossas. Senti a humidade que não me agrediu. Passei pelo túnel que liga as partes da casa, onde as janelas já haviam sido escancaradas. O cheiro do mar vindo das janelas do lado direito do túnel. O cheiro do pinho vindo das janelas do lado esquerdo do túnel. Chegada à cozinha, encheu-se-me o peito de mais contentamento: o cheiro do café. Fizeste café. Pude abraçar-me às tuas costas a ouvir-te enquanto barravas as torradas com manteiga. Não comi. Trouxe o café para o terraço, onde estou agora. O gato veio atrás de mim e dorme outro sono. Saíste sem me dizer onde vais, onde foste.
Comecei a escrever e parei, num ímpeto… a necessidade: deter-me.
Estou quieta a ouvir a música que deixaste a tocar sem me dizeres onde ias. (a ver se não foge a imagem) Acordei sozinha, devagar, e não me pediste palavras. Gosto de ti.

"O seu Windows é legal?" por José Bandeira

« Acordo o portátil e preparo-me para lavrar mais um capítulo da escandalosamente atrasada rubrica Quarenta Dias e Meio, Cinco Livros, precedido, naturalmente, de pungente pedido de indulgência. Mas eis que aparece uma caixinha amarela no canto inferior direito do ecrã informando-me de que «as actualizações estão prontas» e que basta «um clique» para resolver o impasse, quebrar o enguiço burocrático, pôr as coisas a andar. Eu, que sou bem mandado, dou-lhe o clique. Uma janelinha pop-up informa-me de que posso «continuar a trabalhar» sem quaisquer complicações, que está tudo a ser tratado, que é para agir como se nada fosse. Regresso tranquilamente ao texto. Passam-se alguns segundos e já uma outra janela exige a minha atenção: por motivos que desconheço, é indispensável «reiniciar o sistema». Não precisa de ser já, que é isso, pode ser mais tarde, o que eu estou a fazer é que é importante. Lançado que estou na lavra, protelo. Passam-se alguns minutos; a janelinha volta à carga; e eu sei que não vai desistir. Contrariado embora, guardo a promessa de texto e, como sói dizer-se, mando o sistema abaixo.No arranque subsequente, o Norton – espécie de factotum que veio com o computador com salário pago por um ano e vive há largos meses de migalhas – previne-me de que não estou protegido contra «3 rapidly spreading threats» e que, resolver isso, só pagando. The horror. (...) » clique aqui para continuar a leitura

link via Shyznogud

formalidades

Numa troca de e-mails profissionais, apeteceu-me tanto (mesmo muito) digitar um :)
Não digitei.

bom-dia

Não é de animo leve que aceito as limitações da minha genica.

ilustração de Cláudia Santos Silva aka blue





Dizer a verdade: uma vez por mês, é muito complicado ser mulher.
Surpreende-me a forma como hoje apanho segundos espaçados que me facilitam ar.
Que o nosso pecado seja o excesso de zelo. Engulo em seco.
É a esta hora que me irrito especialmente se me interromperem a meio de uma explicação, sou clara, digo "Deixe-me acabar. " e digo " Porfavor.".
Meia hora mais tarde penso, sem verbalizar, "não é fácil". Dez minutos depois confirmo.

[ hierarquia das sensações ]

O fresco da manhã hoje estava mais seco. Dormi mais de três horas completas, sinto o descanso. Compus o roteiro do dia, planeei fingir tudo até à exaustão. Espero aguentar-me à bronca.
Não tencionava auxiliar pessoas a fazer bochechos com elixir diluído.
Já seria tempo de exercer o direito ao pequeno-almoço sem insurreição no estômago.
Passaram duas horas e dez minutos, abre-se um intervalo. Uma coisa absurda. Escrevo com um intuito bem claro: alcançar um pouco do que reste do fresco da manhã. Como não resta, componho o substituto com palavras.
Sinto as articulações a descoserem-se. Esta é a sensação-mor da manhã.
Possivelmente serei a única a quem conseguirei fingir com êxito, mas isso não me intimida. Dormi mais de três horas completas, sinto o descanso.

[ a flor dos olhos e perceptibilidade(s) ]

Talvez se me surgisse um choro desalmado nos olhos.
Poderia descansar abafada numa almofada, ou nas mãos a esconder o rosto.
Não suporto a sobrevivência que a luz comporta disfarçadamente, como se não existam revés.
Se olho para trás a abraçar as horas que faltam ao que não consegui rematar, preciso de muita verdade para respirar. Se penso nas verdades, quero bani-las.
Tenho saudades da generosidade do fresco desta manhã que passou nos meus braços. Sabia, ao senti-lo, que seria breve. Foi. Acabado o fresco, iniciei a recolha de trouxas de narrações que se enfiaram na pele a esmorecer-me os olhos.
Acarreto a inconsciência de não ser da mesma altura das narrações. Decepciono. Enfado tudo. Talvez se me surgisse um choro desalmado nos olhos...
(Poderia descansar abafada numa almofada?)
Entendam, fui uma esponja, não poderia aparecer lúcida.

ouvidos/nariz/garganta//face [ mímica simpática e parassimpática, não-apática ]


Avaliei o que sobrou de voz. Percebi peva.
O único dado exacto é o da sequidão. Engoli água nas várias consistências possíveis. E temperaturas.
Estimo que se tenha afugentado qualquer vibração da minha fala.
Procurei ajuda, tratamentos. Para o(s) tratamento(s), cuidei saber primeiro de que se trata a maleita. (Que é assim a ordem das coisas, pensei.) Não é que goste de andar a entreter-me aos diagnósticos, mas finalmente lá consultei um clínico que ficou a olhar-me boquiaberto, com uma expressão de estranheza, não posso dizer “estarrecido” ou “maravilhado”, no entanto, a reacção dele… diria que me pareceu que o clínico ficou “atónito no bom sentido”. Enfim, um embaraço, pois nem por isso me resolveu a questão, mandou-me tomar aspirina e espirrar sob o efeito de Melaleuca alternifolia 3x/dia. Tea-tree. Sem marcação de próximas consultas.
A inalação de vapores com tea-tree deu azo a uma reacção, de facto. Espirrei. Melaleuca alternifolia. O nome não me sai da cabeça e a fala trambolha se o tento pronunciar. Melaleuca alternifolia. Queima-me a boca. Queima. Agora também o uso nos dedos dos pés, mais precisamente nas unhas. Está a parecer-me que irão atingir alguma boniteza. Mas continuo sem perceber o que fazer da voz. Abro a boca e logo oiço sopros. Ninguém teve ainda coragem de me dizer, porém estou certa de que ando incompreensível. Enfim.
A enciclopédia médica que tenho aqui diz-me pouco sobre sussurros e sopros na voz. (Por falar nisso, tenho de actualizar a subscrição da Reader’s Digest.) Começa a cansar-me este não-mutismo-soprado-mas-fluente que a início parecia ter a sua graça. Treino a articulação verbal-oral de Melaleuca alternifolia, várias vezes ao dia. E algo cheira-me a irreversibilidade. Custa-me. Presumo que sentirei solidão.

photo de Rachel Combs-Gullick, dali

[ é assim mesmo que as gentes gostam de ver os cartazes da cidade ]

A vida dos outros de Florian Henckel
O Caimão de Nanni Moretti
Climas de Nuri Bilge Ceylan
A Maldição da Flor Dourada de Zhang Yimou
Inland Empire de David Lynch
Still Life – Natureza Morta de Jia Zhang Ke
A Nuvem de Gregor Schnitzler
20, 13 – Purgatório de Joaquim Leitão

[ distracção ]

Não me sai da boca o sabor agoniado de secreções velhas. É um nojo, bem sei. Não me sai da boca esse danado. Uns disseram-me que falasse para que muito ar passasse nas cavidades a espairecê-las. Outros aconselharam-me silêncio. Já afastei as pessoas para que não tenha de ver os esgares face ao meu bafo. Tenho a casa de banho repleta dos mais revolucionários elixires. Deixei e retomei o fumo, tentei cachimbo, cigarrilha e charuto. Vomitei. Regurgitei. Nada venceu o escarro. Para as cavidades mais estreitas, trago uma bolsa de cotonetes comigo. E um saco de toalhetes. Outro saco para os sujos. São cada vez mais os metros que me distam de outros seres. O telemóvel interrompe tempos-a-tempos a rede, suspeito que sejam efeitos do vapor acre-doce. De nada vale esticar mãos, não tento. Nem ler poemas com as solicitações “ouve-me” ou “toca-me”. Não. Uma espécie de morte nesta vida. Tem sido assim. Tudo em volta do fedor da boca. Hoje, o espanto. Recebi uma carta, uma ordem de despejo. Motivo: a inquilina deixa o átrio e escadas do prédio alagados de sangue à sua passagem. Corri, quer dizer, iniciei uma corrida que interrompi de imediato para verificar que, de facto, ando a deixar um rasto. Percebi, então, a função distractora do fedor da minha boca.



photo de Elena Getzieh, (dali) proposta da lebre :)

a falta de um poema [ lacuna na maturação ]

# um dia destes, um dia, procuro um psi,
quando me perguntar
“Então, e ao que vem?”
respondo

“Por favor, ensine-me
estratagemas para ficar
menos vezes triste e mais vezes zangada.”

Planeio esse dia,imagino o cenário.
Um bar ao fundo da rua
quando sair, após os conselhos,


sentar-me-ei ao balcão desse bar
que inventei.

Virão copos destilados.
Na companhia desses copos
magicarei armas.





“Le genie de l'espece“ (1938), Wolfgang Paalen



edit: cerca de 5 min após tê-lo escrito e afixado, vou dar com este post, diacho!, pensei
nota esclarecedora (que quero esclarecer): os factos não são coincidentes, são as pessoas, somos nós, fazemos-me exclamar "que diacho de coisa tão estranhamente"
DAMN IT!
ora digam-me lá bócêzes, colegas bloggers, se também estão a ter problemas na atribuição de título aos posts...
um exagero, é o que é

as galerias da Salamandrine aka dolphin.s aka Sandra Ferrás* estão bonitas que é um exagero!
Não se deixem ir daqui sem passar
ali ou ali, depois quero ver se não me dão razão!


* para não te baralhares mais, 'nina-limão :P

pois, lá está... esta photo também é dela ... pfff

aos mais distraídos/ alheados/ ausentes/ desatentos/ ocupados/ etc.

... não percam o que se anda por aí a falar pelas costas.

não vos deixo a papinha toda feita, mas vá lá, ok, cliquem aqui,
entre outras, também podem fazer busca directa nos blogs womenage a trois, os putos ou arrastão que foi adonde fui dar de caras com esta cruzada pelos cus.


photo de Jan Saudek

p.s. é sempre muito difícil escolher uma photo do Saudek

o glooka tem um blog novo, com uma moça chamada punklette

... parece que querem mostrar algumas das coisas que andam a fazer no âmbito do character design e da street art, bem como outros objectos artísticos que contribuam para o seu vil domínio do mundo :)

[ver/ouvir/falar] sequela dolorosa

Está a olhar para a fotografia à mão e a engolir a solidão toda. Escreve a imagem com a mão que se amassou de lodo no afogamento. Agarra a força com muita. E comove-se até engasgar disto tudo. Isto tudo aparece ao lado da ideia: demais.
A ideia de que isto é tudo e que isto tudo é demais colou-se na pele e distrai-lhe o ser numa dor.
Que chama
um pranto.
Que teima em não
suceder.

Será isto - tudo? Será este tudo - demais? Não. É um instante.
(Sôfregos são muitos os dias e fantoches nós nas nossas mãos de lodo.) Ao cobertor, junta as peças do final da hora. É o cobertor. Velho. De sua posse.

Calor.

São os olhos a arder das expressões. Não é cegueira. Repete: são os olhos a arder das palavras sentidas.
Não é surdez-mudez. Nem a ausência de vogais, nem a ausência de consoantes.
Que seja a retirada em palavras.
Oxalá haja uma evasão.
(Há. Existe.)

Subterfúgios.
(Se dizemos surdo, dizemos bem. Se dizemos mudo, dizemos bem.
Poucas são as probabilidades de dizermos, de uma vez bem dita, surdo-mudo. Há, mas nunca vi. Em muitos, alguns anos, nunca vi.) E, quando é cega é-o apenas por momentos selectivos, portanto, a probabilidade de lhe ter surgido um surdo-mudo durante alguma das suas cegueiras momentâneas é, ela também, diminuta.
Há azares, dirão. Que isto tudo que pode ser demais tem as suas coisas do acaso e a quem sorteada calhe a surdez pode ser abanada também uma mudez. Pois há. (E eu vi.) (Eu já vi. E a mim não calha um prémio por ter visto, que seria de morbidez isto, demais. Expressamo-nos assim confusos de ouvir mal a mudez. Expresso-me assim confusa de ouvir mal a mudez.)

Está a olhar dentro da água. Onde nunca conseguiu abrir os olhos. E engoliu muita.
Cicatriza lâminas de que se trespassou. Com prejuízo de outros. E arroja culpas. E arroja medos.
Passa devagar a tentar desperceber-se. Estranha. Esquiva. Vem de olhar dentro da água e estranhou os trespasses de lâmina, os falsos trespasses. Atravessa a tentar escapar a mais algumas assumpções. E atravessa.
Descansa um pouco inerte.
Retoma a lembrar a surdez-mudez, que é tão rara. Trespassa a ideia. Nauseia.
Insignificante vibração a que sai do grunhido acabado de nascer em si. Sem lhe pedir, fica.
Tão rapidamente. Volta a descansar. Salta.
Baixa. Abaixa-se e resta enfim no pranto tardio. Abaixa-se a descansar entre águas. Assim, o silêncio ocupa o lugar merecido.


photos

I'm sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com












































Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro