O sono nunca acaba interrompe
Vinda de limiares excedidos
Ambicionava o fim
Do sono esqueci o pulso
Demorei confusa e o coração
Preso à razão entre traduções
De hipóteses sem verdade
Bafejou. E eu avanço
A descansar.
Que a consciência ordena
Além dos guinchos braços retorcidos
O prejuízo menor mora no travesseiro.
Labutamos a apalavrar o reforço
De verdades confortáveis
A acreditar n’elas incertas.
O sono ambicionava o fim
E o coração sem verdade
Apalavrou o reforço decifrou
Esquemas sobre esquemas sobre
Esquemas. Esqueletos e resumos.
O fim adormeceu no pulso. O bafo
Avançou uma hipótese
Sem tradução atrapalhou sono pulso
Interrupção fim verdade descanso.
E eu avanço.