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Coberta de lama em nada poética
Chegam os passados de morgues
E cangalheiros em nada poéticos
Urge embriagar o coração penhorado
Segue o calor pelos tubos fisiológicos
Abaixo a corrente que fora laço
A insónia da lucidez persiste
Na razão a aflição prossegue perversa
Porém essa razão responde o sussurro
Que a batalha tem fim destinado
Se esta vida é uma guerra com fim
Nesta morte fecho os olhos
Vejo vinha virgem, não vejo glicínias.
título e photo surripiados ao c