la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

[ evidência ]

Jamais soube o que é estar de pé
em equilíbrio inventei estes modos
ver cores a estremecer os meus olhos
são a inquietação lágrimas como contas
dum colar partido à luz. Não aguento
um esgar, não aguento encarnações
de dor sou uma fraca que engendrou
a religião da outra face cedo ouvi a lenda

ficou impregnada nas minhas rosas.


Que hei-de fazer a este jeito que choro
até ao afinco do ardor nas órbitas só
consigo filtrar a beleza como absoluto.

Que hei-de fazer a este jeito que me traz
tal intervalo um néon. Eu escrevo.
Largo o tremor das mãos a cada palavra
continuo sem saber. Este jeito há-de ser
o meu fim. (este jeito a ser inícios de mim)

Como podereis constatar gaguejo.




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photo de c


dedicado...
a mim e aos colos insuflados
à
Marta, por escrever:

O coração não abrevia
antes desata os nervos,
a inspiração
no arremesso das palavras.

I'm sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com












































Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro