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era um texto. tinha as palavras gato e solidão. eram pares de palavras. por vezes, eram pares ímpares. as palavras eram signos. os signos, símbolos. havia bolor. o bafio poderia ser assimilado por alguns. a palavra companhia também fora recrutada. o medo estava visível. seria redundante digitá-lo. não se escreveu pecado. porém, a inevitabilidade de culpa. era um texto. tinha pares ímpares. sofreguidão pressa assombro. corpo corpo e corpo. não tinha alma nem máscara. buraco secreção fétida. a luz proporcionara-lhe vida. seria possível ler esse que era um texto. mas, à paralisia visceral, as mãos fecharam-se. como mãos em querendo esmurrar. esborratarm esse que era um texto. era só um texto. a vida era uma cama. correr uma corrida tonta de gritos tontos resultantes das rasteiras tontas pela casa. chapuçar dentro do ninho. o calor emanado. um homem, uma mulher, uma criança, um cão, um gato. houvera o acto de enroscar e o texto nunca teria sido um texto. não era só um texto.