lá está! o constante engano de nós próprios. espreitamos as ideias, pensamos que vimos tudo. ha! ha! isso é que é um belo dum engano! olhamos as palavras que possivelmente representariam as ideias, atrevemo-nos a expeli-las e é aí que se dá o choque. começam os contornos às ideias, as palavras, pobrezitas, tentam por tudo explicar o que foi que se viu quando se viu as ideias, e não esquecer de que nunca se vê tudo. no final, contas feitas e percebe-se que é preciso começar de novo - para não cortar a comunicação, afinal, as coisas são para ser conversadas, não são? ao recomeçar, as palavras não estão preparadas porque a memória imediata diz que está cansada e a outra memória diz que a informação ainda não está processada. lá está! a comunicação passa a ser a vítima.