la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

(o corpo e a forma do poema)

Poema corpo, corpo do poema, poema do corpo, o corpo, um poema - exercícios incautos, não-pretensos, de pretensa diseuse pela manhã.
Um poema? A bem dizer da verdade, nunca começámos o dia a zero. Poucas vezes conseguimos descrever a forma do corpo no princípio. É certo que temos suspeitas próximas, mas a realidade enfim. Então, um poema?
Começámos muitos dias como se em torno da busca da cura revolvêssemos. Falhou saber o nome da doença. Faltou-nos saber com que feitio amanhece o corpo. A manhã na lufa-lufa e a ausência e a presença.
Ou acordar de noite, sem luz que nos encandeie as suspeitas? Evitaríamos muitos poemas escusos, assim: corpoema.


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Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro