ai uich iú gué-te uéle sune, Carlos
palavras azuis - há trigo entre o joio
vamos lá, malta! todos a cantar, que a S. faz anos hoje! : )
skimery dinky doo.
I..... love....... you.
(yes I do)
I love you in the morning
and in the afternoon
I love you in the daylight
and underneath the mooooooon.
Oh, skimery rinky dinky dink
skimery dinky dooo
I love Yooooooooouuuuuuuuuuu!
(yes I do)
I love Yooooooooouuuuuuuuuuu!
(yes I do)
(poopoopeedoooooooo)
- xô! - diz a razão, a defender o coração
São coisas de momento
São chuvas de Verão
Trazer uma aflição dentro do peito.
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão
Estranha no meu peito
Estranha na minha alma »
Caetano Veloso in Chuvas de Verão
cegueta = mouca
: )
onde acaba o sonho
Temos campeão!
..
a culpa é da madrugada
#2 vá-se lá saber de onde isto veio!
#3 sem memória de ter sonhado com praia
#4 acordar bom, estranhamente madrugador, mas bom!
#5 a cantar, imagine-se:
#6 fantasia: ter vagabundeado pelo Brasil no tempo do Vinicius, do Tom e do Toquinho
#7 tomada por uma nostalgia enorme ao ouvi-los em tertúlia cantante
#8 saravá!
#9 saravá, irmão!
Ela é Dançarina
O horário é que nunca combina
Eu sou funcionário
Ela é dançarina
Quando pego o ponto
Ela termina
Ou: quando abro o ghichê
É quando ela abaixa a cortina
Eu sou funcionário
Ela é dançarina
Abro o meu armário
Salta serpentina
Nas questões de casal
Não se fala mal da rotina
Eu sou funcionário
Ela é dançarina
Quando caio morto
Ela empina
Ou quando eu tchum no colchão
É quando ela tchan no cenário
Ela é dançarina
Eu sou funcionário
O seu planetário
Minha lamparina
No ano dois mil e um
Se juntar algum
Eu peço licença
E a dançarina, enfim
Já me jurou
Que faz o show
Pra mim
Ela é dançarina
Eu sou funcionário
Quando eu não salário
Ela, sim, propina
No ano dois mil e um
Se juntar algum
Eu peço a Deus do céu uma licença
E a dançarina, enfim
Já me jurou
Que faz o show
Pra mim
Chico Buarque
Two Pairs of Legs in Black Stockings, Paris, Helumt Newton
chain what?
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
não sei.
Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por um personagem de ficção?
"apanhadinha"? não me lembro, mas acho que sim, já deve ter acontecido
Qual foi o último livro que compraste?
:) hoje, na feira do livro, comprei "As I Lay Dying" de William Faulkner, "Excertos dos diários de Adão e Eva" de Mark Twain, "As Fadas Não Usam Batôn" de João de Mancelos e "Iniciação ao Remorso" de Jorge Melícias, a semana passada comprei "Viagem ao Fim da Noite" de Céline :)
Qual o último livro que leste?
"Teatro de Sabbath" de Philip Roth, fabuloso!
oops! tive que fazer nova edição deste post porque me tinha esquecido que entretanto li "A Identidade" de Milan Kundera, " A Nossa Necessidade de Consolo é Impossível de Satisfazer" de Stig Dagerman e acabei "O Nascimento dos Fantasmas" de Marie Darieusseque (um livro que tinha ficado pelo caminho o ano passado)
Que livros estás a ler?
"A Ilha dos Condenados" de Stig Dagerman, um livro assombroso, que estou a ler à velocidade de 5 páginas por momento de leitura; comecei "A Espuma dos Dias" de Boris Vian e (hoje) "Excertos dos diários de Adão e Eva" de Mark Twain
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
Esta é difícil, possivelmente grandes obras do género "Ulisses" de James Joyce e "D.Quixote de La Mancha" de Miguel de Cervantes e... e... outros que me tivessem tocado especialmente, mas que agora não consigo escolher, poesia também, certamente.
A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
he he, 4 pessoas, vou passar à Dolphin.s, ao jm, ao cp e à trash woman, porque sim e porque às vezes sou mázita.
1ª pessoa... do plural
in Excertos dos diários de Adão e Eva, Mark Twain
plim
motor de arranque
Assembleia da República
relato
who doesn't? *
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E um filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
e nada mais
Casa no Campo, Elis Regina
* sempre que oiço esta canção surge-me a pergunta who doesn't?
espécie
family
já sei o teu nome e já posso ir à Petit Patapon comprar peças da colecção das cerejas : )
o meu manjerico citador
: ) porque sim! porque sim! : )
e porque gosto quando eu digo mata! e tu respondes esfola! ; )*
go'morning
when you first began it
You got, what you want
now you can hardly stand it though
well now you know
It's not going to stop
It's not going to stop
It's not going to stop
Til you wise up
You're sure, there's a cure
and you have finally found it
You think, one drink
will shrink you to your underground
and living down
It's not going to stop
It's not going to stop
It's not going to stop
Til you wise up
Prepare a list for what you need
before you sign away the deed
Cause it's not going to stop
It's not going to stop
It's not going to stop
Til you wise up
No, it's not going to stop
Til you wise up
No, it's not going to stop
So just give up
(Aimee Mann)
sobremesa: links de originais
* * *
escrito por Paulo
* * *
Nova sequência: Ângulos Ausentes
Fazer dos ossos uma cicatriz.
após o coração sarar
todas as feridas
e parar.
mãos frias e ranhosa, já passa
sentimentalismos
peças soltas
saudades da pequena S., da vozinha dela, dos seus beijos espontâneos, mesmo mesmo, tenho saudades das suas gargalhadas, da sua alegria
peças soltas
comprei a blusa que fará o meu Verão
o Porto é daquelas coisas boas
as saudades da S. e do Z. estão quase a ser assassinadas
eu nunca juro
é Primavera de saia e gola alta, por aí, a fazer o que vou sabendo
o meu corpo reclama-me
continuo a ler A Ilha dos Condenados à velocidade de máximo 10 páginas por dia
nada de novo a dizer: piano, letras, sorrisos e afins
estou sempre a partir
: )
edit
não me devo ter explicado bem...
é time off, não é time out ;)
este blog não acabou, eu também não :P
este blog não está em remodelação, eu também não
já volto...
beijos muitos
'té já
relato
ler coisas bonitas : )
"Estás aqui comigo à sombra do sol
escrevo e oiço certos ruídos domésticos
e a luz chega-me humildemente pela janela
e dói-me um braço e sei que sou o pior aspecto do que sou
Estás aqui comigo e sou sumamente quotidiano
e tudo o que faço ou sinto como que me veste de um pijama
que uso para ser também isto este bicho
de hábitos manias segredos defeitos quase todos desfeitos
quando depois lá fora na vida profissional ou social só sou um nome e sabem
[o que sei o
que faço ou então sou eu que julgo que o sabem
e sou amável selecciono cuidadosamente os gestos e escolho as palavras
e sei que afinal posso ser isso talvez porque aqui sentado dentro de casa sou
[outra coisa
esta coisa que escreve e tem uma nódoa na camisa e só tem de exterior
a manifestação desta dor neste braço que afecta tudo o que faço
bem entendido o que faço com este braço
Estás aqui comigo e à volta são as paredes
e posso passar de sala para sala a pensar noutra coisa
e dizer aqui é a sala de estar aqui é o quarto aqui é a casa de banho
e no fundo escolher cada uma das divisões segundo o que tenho a fazer
Estás aqui comigo e sei que só sou este corpo castigado
passado nas pernas de sala em sala. Sou só estas salas estas paredes
esta profunda vergonha de o ser e não ser apenas a outra coisa
essa coisa que sou na estrada onde não estou à sombra do sol
Estás aqui e sinto-me absolutamente indefeso
diante dos dias. Que ninguém conheça este meu nome
este meu verdadeiro nome depois talvez encoberto noutro
nome embora no mesmo nome este nome
de terra de dor de paredes este nome doméstico
Afinal fui isto nada mais do que isto
as outras coisas que fiz fi-Ias para não ser isto ou dissimular isto
a que somente não chamo merda porque ao nascer me deram outro nome
[que não merda
e em princípio o nome de cada coisa serve para distinguir uma coisa das
[outras coisas
Estás aqui comigo e tenho pena acredita de ser só isto
pena até mesmo de dizer que sou só isto como se fosse também outra coisa
uma coisa para além disto que não isto
Estás aqui comigo deixa-te estar aqui comigo
é das tuas mãos que saem alguns destes ruídos domésticos
mas até nos teus gestos domésticos tu és mais que os teus gestos domésticos
tu és em cada gesto todos os teus gestos
e neste momento eu sei eu sinto ao certo o que significam certas palavras como
[a palavra paz
Deixa-te estar aqui perdoa que o tempo te fique na face na forma de rugas
perdoa pagares tão alto preço por estar aqui
perdoa eu revelar que há muito pagas tão alto preço por estar aqui
prossegue nos gestos não pares procura permanecer sempre presente
deixa docemente desvanecerem-se um por um os dias
e eu saber que aqui estás de maneira a poder dizer
sou isto é certo mas sei que tu estás aqui."
Ruy Belo
Toda a Terra
Todos os Poemas
Assírio & Alvim
2000
I've got sunshine *
monsters, projections & references inc.
Jean Rustin
ah! tinhas razão, Zé. quisera.
aqui, diante de mim
eu, pecador, me confesso
de ser assim como sou.
Me confesso o bom e o mau
que vão ao leme da nau
nesta deriva em que vou.
Me confesso
possesso
das virtudes teologais,
que são três,
e dos pecados mortais,
que são sete,
quando a terra não repete
que são mais.
Me confesso
o dono das minhas horas.
O das facadas cegas e raivosas
e o das ternuras lúcidas e mansas.
E de ser de qualquer modo andanças
do mesmo todo.
Me confesso de ser charco
e luar de charco, à mistura.
De ser a corda do arco
que atira setas acima
e abaixo da minha altura.
Me confesso de ser tudo
que possa nascer em mim.
De ter raízes no chão
desta minha condição.
Me confesso de Abel e de Caim.
Me confesso de ser homem.
De ser um anjo caído
do tal céu que Deus governa;
de ser um monstro saído
do buraco mais fundo da caverna.
Me confesso de ser eu.
Eu, tal e qual como vim
para dizer que sou eu
aqui, diante de mim!»
Miguel Torga (Livro de Horas)
no meu parque eólico interior
Era uma grande estrela de papel,
Um cordel
E um menino de bibe.
O menino tinha lançado a estrela
Com ar de quem semeia uma ilusão;
E a estrela ia subindo, azul e amarela,
Presa pelo cordel à sua mão.
Mas tão alto subiu
Que deixou de ser estrela de papel.
E o menino, ao vê-la assim, sorriu
E cortou-lhe o cordel.»
Miguel Torga (Brinquedo)
quem canta seus males espanta!
... como si fuera esta noche la ultima vez
what are yours?
# usar o carro para percorrer os 5 kms até ao trabalho enquanto tenho um autocarro à porta
# fumar
# subir os 7 andares de elevador
# comprar livros só para mim
# espalhar as minhas opiniões, quando as tenho
comportamentos ecológicos
# usar lâmpadas de halogéneo
# descer os 7 andares a pé
# reciclar o máximo de resíduos que consigo
# fazer o verdadeiro sacrifício de tomar banhos menos longos
# sorrir
dying at the eyes of the world
« The death of one is a tragedy
The death of a million is just a statistic. »
The Fight Song - Marilyn Manson citando Joseph Stalin *
* agradeço a chamada de atenção de Panurgo pela origem da citação
atacaram a minha colónia!
lá estamos, de novo, eu e os meus camaradas protozoários, na rua :,(
April's Fools
not as an American cult at all, they're just shoes
I loves my old faded blue Converse All Star shoes
Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.
Alberto Carneiro