la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

exercício: o indizível de nós

(obrigada pela noção do dizer, M.)
um/do/o indizível dizível de nós. nós que somos. nós que fomos. nós cada um. nós que nos olhámos. o nosso silêncio. os nossos silêncios que nos disseram não querer aquela fotografia. os nossos silêncios que foi o nosso silêncio. nosso silêncio a dizer a destruição daquela fotografia abominável por não aguentarmos tal realidade. nosso silêncio que foi um grito de liberdade. liberdade limitada por nós cada um 1 / 1 / 1 / 1 / (1). o todo não a soma de partes. e os olhos do coração ao olhar aquela fotografia reflexo. reflexo não era não foi. o futuro passado tirou a fotografia fatal de saber 1 dos uns de nós fora do amor. esse 1 assim reflexo de um nada doloroso nesse dia. e veio a morte. houve um dia um 1 que recusou a morte e passou a fantasma. um 1 que não teve tempo morreu. viveu a morte. esse 1 acabou a morte. agora as partes não o todo. agora outro nós que é nós não outro nós. nós o todo. morrer ser fantasma ou outra qualquer parte de vida.

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Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro