Anjos para ti
são.
Sossego os poros, li
anjos para mim.
Leio, releio e não gasto as palavras de vida
vejo, olho
pecado mortal fome mesa cozinha hemisfério solitárias cantos gregorianos oratórias pastos aveia, pousio, tremocilha avental imaculado poças água corações apertados pequeninos ler muros escola joaquim embrulhado lençóis linho cresce casa cheiro pão mãos magras entrelaçadas dedos trepadeiras rosas vermelhas abóbada cerca valados musgo joaquina rosa olhar regaço mansos branco fogão oiro quintal casa adormecida flores papel arraial pautas galhos pétalas procissão cama frio solares escadas passadiço música madrugada hortênsias poda jasmim relógio azuladas linha horizonte madrigais porcelana pessegueiro tropeço silêncio brumas aragem geada passarada estrela d’alva vulto negro pinhal gemas maçãs areia chocolate negro negro
azul azul azul
e
o vinho quente com especiarias e gomos de laranja
sim!
de negro hoje também sou minhota
finjo que enfiei contas de oiro de viana
pendentes de oiro puro, arrecadas
e imagino as flores na casa quente
a honra de me sentir olhar um anjo com anjos
lugares reservados no coração.
Um beijo, Cláudia.
são.
Sossego os poros, li
anjos para mim.
Leio, releio e não gasto as palavras de vida
vejo, olho
pecado mortal fome mesa cozinha hemisfério solitárias cantos gregorianos oratórias pastos aveia, pousio, tremocilha avental imaculado poças água corações apertados pequeninos ler muros escola joaquim embrulhado lençóis linho cresce casa cheiro pão mãos magras entrelaçadas dedos trepadeiras rosas vermelhas abóbada cerca valados musgo joaquina rosa olhar regaço mansos branco fogão oiro quintal casa adormecida flores papel arraial pautas galhos pétalas procissão cama frio solares escadas passadiço música madrugada hortênsias poda jasmim relógio azuladas linha horizonte madrigais porcelana pessegueiro tropeço silêncio brumas aragem geada passarada estrela d’alva vulto negro pinhal gemas maçãs areia chocolate negro negro
azul azul azul
e
o vinho quente com especiarias e gomos de laranja
sim!
de negro hoje também sou minhota
finjo que enfiei contas de oiro de viana
pendentes de oiro puro, arrecadas
e imagino as flores na casa quente
a honra de me sentir olhar um anjo com anjos
lugares reservados no coração.
Um beijo, Cláudia.