la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

anjos para ti

Anjos para ti

são.

Sossego os poros, li
anjos para mim.

Leio, releio e não gasto as palavras de vida
vejo, olho


pecado mortal fome mesa cozinha hemisfério solitárias cantos gregorianos oratórias pastos aveia, pousio, tremocilha avental imaculado poças água corações apertados pequeninos ler muros escola joaquim embrulhado lençóis linho cresce casa cheiro pão mãos magras entrelaçadas dedos trepadeiras rosas vermelhas abóbada cerca valados musgo joaquina rosa olhar regaço mansos branco fogão oiro quintal casa adormecida flores papel arraial pautas galhos pétalas procissão cama frio solares escadas passadiço música madrugada hortênsias poda jasmim relógio azuladas linha horizonte madrigais porcelana pessegueiro tropeço silêncio brumas aragem geada passarada estrela d’alva vulto negro pinhal gemas maçãs areia chocolate negro negro


azul azul azul










e
o vinho quente com especiarias e gomos de laranja
sim!
de negro hoje também sou minhota
finjo que enfiei contas de oiro de viana
pendentes de oiro puro, arrecadas

e imagino as flores na casa quente
a honra de me sentir olhar um anjo com anjos

lugares reservados no coração.

Um beijo, Cláudia.


todas as palavras brotadas a partir das palavras da Blue #1 #2 #3

I'm sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com












































Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro