Quantas vezes? Diz-me. Quantas? Esta é a pergunta retórica. Na verdade, não é eloquência que espero na volta. Sabemos as normas sociais nos genes. Sabemos da eugenia. Aturamos a eugenia. E não a esquecemos da pele. As camadas são metáforas absorvidas. São como socalcos. A cada vez da lembrança do eugenismo, aparamos o cabelo. Não vale a pena contar pelos dedos ou fazer uso dos eufemismos. Podíamos tatuar (no sentido literal e não romântico) os agrafos dos pulsos. Podíamos. E podíamos esquecer que alguém nos contemplaria os pulsos. Podíamos. Não podíamos. Podemos. Voltamos atrás a reler a ideia à voz sussurrada e percebemos o limiar da possibilidade. O talento acontece no romantismo. A faculdade, acontece. O romantismo é só um abrandamento sobre como vivemos na miscelânea cruel que é a eugenia. Estreitamos o nosso laço sabendo que não somos de deus. E então se dão as graças por sermos estes animais com laivos de cios inacabados. Lanço um uivo para dizer o que és.
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