la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

[ eutanásia, conciliação e a solidão toda ] [ respectivamente silêncios ]

Não vejas o quanto cambiaste porque a solidão toda acompanha a soma das sombras. Dialoga, mas não percas de vista os monólogos. Uma espécie de voz humana que varia consoante o código que atravessas.



Homenagem


Altearei uma homenagem - a decisão. Será de barro nas minhas mãos. Molde do registo das oportunidades vivas com muito sono. Quando os meus braços tremerem gemidos, deito-lhe o meu olhar que servirá de fluído. É assim que amolecerei o tributo.

Não me parece justo deixar radicalmente narrado o objecto da homenagem. Não abalaria as nossas confianças, mas os ignorantes poderiam ficar confusos sem saber encontrar o significado da existência na solidão toda.


A solidão toda não falece e o medo tem as porções de bênção com a ressurreição.

Não busco tresmalhadas sentenças e promessas nas cantigas – como nos actos ordinários, mas tenho o impulso de as pintar – escritas - nas paredes da terra estival.

Respiro boca-a-boca a solidão toda sem medo de afiançá-la ao primeiro que ouse pedir contas.




Quando abeirares esta mensagem, ignoro, mas suspeito, acontecerá na tua solidão toda. Da homenagem, sabes, podes saber que a quietação teve lugar à medida que me afeiçoei à argila. E eu, digo do que gosto. Na solidão toda, o poder da minha morte, tanto céu e o reconhecimento após as nossas confianças. Gosto disto.


I'm sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com












































Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro