Vi-me apertada, decidi que não o jogaria fora. À laia de drama, engoli o escarro. Não caiu, agora é uma espinha varada no peito que eu aguentei.Voltei a tentar sacudir a culpa, um passo dado em vão sendo que se trata de um organismo pegadiço. Sentei-me no arrebate da casa.Chovia e eu lá me sentei mesmo sabendo que os arrebates só têm serventia com sol. Estendi o capote no colo e tentei desapegá-la com a ponta da navalha. Estraguei a flanela ao tentar levar a tarefa avante sem ajuda.As bochechas ainda hoje as trago insufladas da náusea que me causa este bem-querer- fazer.
(Logo pedirei socorro, indagarei em primeiro lugar se o que se impõe é um decreto de pecado, repousarei num seio próximo.)