la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

[ bem-aventuranças ]

E se
Formulássemos os desejos que desejamos
E se os caminhássemos de pés húmidos
Do pó. Os animais conjurassem à nossa passagem,
Tal mar vermelho. Sem sinais para trás
Da nossa passagem. Que a nossa passagem a levamos
Connosco como a cada filho que trazemos. Eterizados
Pelo tacto. Sem pedras. Órfãos. Sempre sempre.
Sopremos sopros soprados como diz o nosso amigo
Amigo. As janelas abertas em contentamento sadio.
A brisa pelas plantas de desejar desejos. Desejados.
Nossos sonos da experiência são paz. Descansamos
A cada sempre. Apalavramos palavras desejadas
De não fazer mal às palavras nestes tontos jogos
Palavra-verbo-apalavrar. E tocamos a massa alma.
Fantasma ~ Olha ~ Ali ~ Somos nós ~ No meio verde.
Comemoremos. Bem-aventurados. O inebriamento.
Um sopro soprado levar-nos-á, não ao nosso tacto.


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exercício repetido, fortuitamente censurado e emendado

I'm sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com












































Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro