la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

"Vacances" [ poème en portugais ]

Não cometerei o embaraço
de contar pelos dedos
o aperto que se me dá
nas maminhas. É verdade.

Por estes dias, saborearei
os gostos da carne.


É a embriaguez dos estéreis,
voluntários do serviço,
à solta na estação estival.

Porém, desengane-se
se pretende criticar.


Aprendiz irrepreensível
da máquina, inebriada,
sou eu, leia o epitáfio
da fotomontagem:
“Infiltrada na consequência
da acomodação da classe, aqui,
numa pausa a degustar.
Merendou, sorveu, defecou.
Gozou dos coitos.
Nunca alcançou as artes.
Devota do sono,
com fé
n'A eternidade.”


















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Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro