acknowledge (or whatever) thyself
la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry
esterilidade não combina com fantasia
«Hoje descobri que é possível brincar com bonecas de forma perfeitamente estéril – durante quinze minutos, uma miúda com uns oito ou nove anos vestiu e despiu uma boneca, comentando com a mãe que outras roupas gostaria de coleccionar e porquê. Quando eu brincava com bonecas contava-lhes ou lia-lhes histórias. Depois, fazia-lhes perguntas sobre essas histórias. Como não abriam a boca, dava-lhes “Não Satisfaz” (tinham cadernetas). Se gostava mesmo de alguma, imaginava-a a dar respostas brilhantes e dava-lhe boa nota. Em dias menos sisudos, expunha-lhes teorias improváveis, irritava-me porque não as compreendiam e prendia-as (atirando-as para o vão de canto entre as estantes do meu quarto, de onde só poderiam sair a voar), não sem antes lhes gritar admoestações arrogantes, cobrindo-as de vergonha. Não serve isto para comparação: é uma constatação.»
acho que nunca estive tanto em desacordo contigo,
ver esterilidade na forma como essa menina desenvolvia a fantasia dela?
para mim também
«
há lugares da vida onde, por qualquer razão, nunca vivi. De vez em quando, aterro, sempre de forma súbita. E espanto-me. Espanto-me muito.»
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Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.
Alberto Carneiro