la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

mostrengos como nós

Ando muito próxima do chão
(como se fora parido por mim)

não trago más notícias
apenas anuncio no chão
mais um nascimento

de emoção hipotética

ponho uma coragem
de cada vez
a autorizar o perdão
por ter aterrado.

O caminho e o chão andam, assim, longos no cansaço e nem por isso posso morrer hoje. Tenho de escrever cartas abertas para o meu testamento popular. Acasos dos julgamentos de mim.


Ainda não encontrei a solução para o milhar de histórias que passou nisto.
Não posso morrer depressa.
Mudo o tom.
Não trago más notícias, apenas este anúncio sabido.
A cachola quase se afogou para lá chegar.
São as coisas das emoções vacilantes.
São coisas do medo dentro do medo.
Coisas vulgares, portanto. Difíceis.
Não sei escolher culpados se oiço.
Sem inocência.
Assumi o namoro e casei
com as alucinações
não lhes sou desleal.

Sou mostrengo como nós
à nossa imagem inteligente.

Sem intervenções bacocas.







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I'm sandra aka margarete ~ acknowledgeyourself@gmail.com












































Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro