la caisse du mouton
Antoine de Saint-Exupéry

[ o meu avalo ]

Como se para sempre
Fora para sempre,
Por exemplo,
Vozes humanas calam-se

A barriga arde em pacto com dormência
Dorsal, há-de ser um nervo interdito
Pelas espinhas, o mundo presta
Tanto quanto eu, todavia contemplo bondade

Aprecio a dormência a deter-se
O coração não abrevia

Ressaco na intermitente pena
repete-se
na minha cabeça
a ressaca

de mundo



Abono direitos de desdizer

Calo provérbios do povo
Mais cega fora, não quis ver
E não merece castigo o que é
Abafo do mal menor
Não fostes vós, sou eu

Retraída a matar inícios inúteis
Sinto o sol na cara, sem paladar acre
Resguardada do desprezo e à mercê
Dos ditos ajuizados nada confirmo
Por isto, venho avalizar as árvores
Que quero rodear de mãos e assentar
Com os meus amores, com o meu amor.


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Uma árvore é uma obra de arte quando recriada em si mesma como conceito para ser metáfora.


Alberto Carneiro